Munidos de um repertório para o qual todos os membros contribuem composicionalmente, os PAIRA apresentam-se envoltos numa estética que funde a composição com a improvisação livre. Sendo a reinvenção das composições e dos músicos em tempo real a única norma subconsciente do grupo, o resultado final é (in)determinado tanto pelo acaso como pela escolha. Como algo que paira no ar gostamos da leveza, flexibilidade e possibilidade de rápida transformação que vem associada à liberdade da improvisação. Para podermos pairar, fazemos por manter também funcional o motor invisível que nos permite desfrutar dessa sustentabilidade, navegar na dicotomia da estabilidade e instabilidade, e dialogar através de escolhas pessoais.